O quarteto formado por Amanda Martins, Bia Nascimento, Fabricia Valle e Juliana Stanzani deixou mais uma vez seus seguidores, curiosos e novos adeptos de poros abertos e alma agradecida na última quinta-feira no evento Quitanda Cultural, organizado e coordenado por Cibele Lopes no Cultural Bar. A somatória dessas quatro artistas juizforanas e de seus ideais musicais, percepções harmônicas e melódicas e o pensamento sobre a respeitada sonoridade mineira, deu início, em 2007, à Banda Matilda.
As quatro flores, alimentadas pelas águas da percussão, voz, violão, flauta e tantas outras possibilidades, não economizaram em pesquisa, estudo e musicalização das tradições da musicalidade mineira da Zona da Mata que as abriga, bem como de compositores também juizforanos, como Dudu Costa e Lucas Soares. Elas seguem o nosso horizonte montanhoso, indo além para tantas outras influências, como Milton Nascimento e Cris Aflalo, sem se esquecer das heranças do congado, do maracatu, do congo e por aí vai.
Nesse show, foi arrepiante ouvir novamente a canção “Antes do acaso”, momento em que seus seguidores esperavam ansiosos depois de quase um ano sem ouvir a música pela qual fui apresentada à banda no Corredor Cultural em 2009. No palco do Cultural, pude mais uma vez apreciar o Relicário Matilda que se estrutura em uma criatividade quase asfixiante de suas componentes. É perceptível a doação de cada uma delas aos arranjos e letras ressaltando as especificidades de sua relação com a nossa terra, retificando em cada aparição sua competência, encantamento e deixando claro a que vieram.
No mais, está a dedicação a canções autorais, a meu ver, como forma de dizer a sua verdade musical enquanto grupo fazedor de MPB - Música Popular Boa. A banda Matilda foi responsável pelo encerramento da noite, que teve como ponto de partida a Banda Primata e a já conhecida Lúdica Música completando com responsável maestria o mosaico sonoro da Quitanda para lá de cultural. Quem pensa que o Cultural estava vazio às 3h, quando Matilda entrou no palco, está mais que enganado. Quem conhece não iria perder e quem não conhecia ficou para entender a insistência dos amigos no convite para ouvir músicas como “Patuá” (que dará nome ao CD da banda), “Dona Elzira”, “Margarida” e outras.
Gabriele Generoso, bailarina
Rabiscos do que sou, do que estou, do que desejo e não é mais ou o que pode ser. Quem sou eu? Quem estou? Quais homônimos, etc e tal me constroem? Enigmas...decifra-me...SERÁ POSSÍVEL? O espaço de meus espaços internos, externos, outros, outrem, de tantas vidas vividas. Verborragias poéticas que fazem parte de mim desde que meu mundo é mundo.
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Eu Palco Eu Palco Eu Palco...

Espetáculo "Mulheres" 2002 - (plano alto: Carina Pereira, Talitha Mesquita, Gabriele Generoso, Patricia Chavarelli, Gabriela Santana, Thalita Reis / plano baixo: Janahina Araújo, Katia Moreira, Fabiana Lentini)
Continuas a me abençoar nos devaneios da madrugada. És cumplice.Suas crateras auditivas agradeço.

que delicia ver gente da terrinha vislumbrando horizontes... alem do que é comum... sorte... muita sorte!que oxala nos proteja!
ResponderExcluirbeijo!